Durante 15 dias o Blog ficará de férias,,mais depois voltaremos com a corda toda,,rsrs
lambjos da barbudinha mais lindona desse mundo.
domingo, 15 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Clonagem de cão
Americana clona cachorro morto há três anos por cerca de R$ 87 mil | |
Uma americana gastou 32 mil libras (o equivalente a R$ 87 mil) para clonar seu cachorro que morreu há três anos, segundo informações do jornal The Sun desta quinta-feira (12/1). A nova-iorquina de 21 anos de idade, Danielle Tarantola, era completamente apaixonada por seu bicho de estimação. “Ele era como um filho que eu nunca tive. E, certamente, eu o tratei melhor do que a maioria das pessoas trata seus filhos.“ Ela costumava vesti-lo com roupinhas bastante elaboradas, o cãozinho tinha até mesmo um terno para usar em casamentos e ocasiões especiais. Double Trouble, um filhote idêntico ao cãozinho morto e que foi gerado com sucesso na barriga da uma cadela adulta. Quando o cão morreu, há três anos, Danielle ficou completamente desolada. Ela decidiu pintar o retrato do cão em uma parede de sua casa - com quem ela “conversava“ todos os dias - e imprimiu o rosto dele em seu travesseiro e em sua colcha.Ela disse que ficou tão deprimida que não viu problema algum em pagar 32 mil libras para uma empresa de clonagem animal da Coreia do Sul - único país do mundo que dispõe do serviço para clonagem de cães. Hoje, três anos após a morte do animal, Danielle afirma que está muito feliz com seu novo cãozinho. “Eu realmente não vejo nenhuma diferença entre eles. A maneira como ele brinca e muitos de seus gestos são idênticos ao do meu antigo cachorro.“ A americana ouviu sobre clonagem de animais de estimação pela primeira vez em 2005, quando seu cão ainda estava vivo. Durante uma consulta de rotina, ela pediu uma amostra do DNA dele para a veterinária. “Antes eu queria clonar meu cachorro enquanto ele ainda estava vivo. Teria adorado vê-lo brincando com um clone de si mesmo! Mas decidi esperar e acabei ficando apenas com o meu novo cãozinho“, conta. Apesar das críticas, Danielle diz não estar arrependida. “Foi uma decisão minha e estou extremamente feliz com isso. Eu sei que nunca poderei substituir meu cachorro, mas eu adoro meu novo cãozinho.“ |
Tosada
Hj mamys não aguentou,me mandou para o pet shop.
agora sim,estou fresquinha pra aproveitar o verão.
Depois que eu e minhas irmãs saímos do pet shop,vovó levou agnt pra passear
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Passaporte para animais
Os donos que não conseguem desgrudar dos animais de estimação nem mesmo na hora de viajar ganharam uma ferramenta que promete facilitar a liberação dos bichinhos nos passeios. Quando entrar em vigor, o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos será emitido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e reunirá em um só documento todas as informações necessárias para que os animais possam transitar com segurança.
O passaporte é opcional e vale para viagens internacionais e nacionais, mas apenas animais que tiverem o microchip de identificação poderão receber o documento.
O decreto nº 7.140, que institui o uso do passaporte, entrou em vigor em 30 de março de 2010, mas ainda aguarda regulamentação. O objetivo é que os donos economizem tempo e dinheiro, considerando que o documento só será emitido uma vez e valerá por toda a vida do animal.
Informações essenciais, como o teste de titulação dos anticorpos da raiva, a carteira de vacinação e o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) - que antes eram adquiridos em papéis diferentes - ficarão somente no documento.
O passaporte será individual e intransferível e deverá conter informações como nome e endereço do dono, registro do bichinho no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e exames exigidos pelos países de destino.
O ministério vai divulgar em sua página na internet (www.agricultura.gov.br) a lista de países que aderiram ao modelo brasileiro de passaporte - o trânsito entre esses destinos também será livre de burocracia.
O decreto que institui o documento prevê ainda que o animal receberá, obrigatoriamente, uma identificação eletrônica: um microchip do tamanho de um grão de arroz, a ser implantado no corpo. Apenas clínicas veterinárias cadastradas podem realizar o implante, que custa entre R$ 70 e R$ 100, e vale por toda a vida do animal.
O veterinário Paulo Henrique Cândido alerta que alguns cuidados não devem ser dispensados pelos donos que levarem os bichinhos em viagens: o bichinho deve estar com as vacinas em dia e deve estar em jejum para não ter problemas.
De acordo com a coordenadora substituta do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), Rogeria Oliveira, caso o dono opte por não ter o passaporte, o procedimento será o mesmo de antes: requisitar a emissão do CZI, que será cobrado sempre que se sair do país, e do Atestado Sanitário para Cães e Gatos, toda vez que se ingressar no Brasil.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Displasia coxofemoral
Uma questão de diagnóstico?
Um exame clínico apropriado não é suficiente para o diagnóstico da displasia. Definitivamente será radiográfico, mediante imagem de qualidade e animal corretamente posicionado.
Conceito: é a má formação das articulações coxofemorais. Incide em todas as raças, principalmente nas grandes e de crescimento rápido. Atinge os dois sexos, podendo comprometer uma articulação (aproximadamente 10%) ou ambas.
Histórico: Schnelle (1936) descreveu pela primeira vez a displasia coxofemoral e Konde (1947) comentou sua origem hereditária. Schales(1959) a descreveu como má formação e indicou o exame radiográfico para o diagnóstico. Wayne e Riser (1964) relacionaram o crescimento rápido e precoce e ganho de peso de pastores com transmissão genética. Henricson, Norberg e Olsson (1966) consideraram-na como má formação hereditária e a subluxação como conseqüência da alteração anatômica.
Transmissão: hereditária, recessiva, intermitente e poligênica (alguns autores tem considerado 20 genes).
Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente (multifatorial), associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia. Recomenda-se fundamentalmente evitar os traumas, sejam eles da obesidade, dos trabalhos precoces, dos exercícios forçados, dos locais escorregadios, etc..
Etiopatogenia: as estruturas que auxiliam na manutenção das articulações são: cápsula articular, ligamento acetabular transverso, musculatura da região, ligamento redondo, pressão negativa intrarticular e ampliação do acetábulo pelo lábio glenoidal ou ligamento acetabular. Pesquisadores tem fundamentado seus estudos nas modificações bioquímicas do líquido sinovial, como a diminuição do cloro (carga negativa) e aumento do sódio e potássio (cargas positivas). Em função destas alterações ocorre um aumento da osmolaridade, que traz como conseqüência o aumento da quantidade do mesmo líquido e a sinovite com desidratação da cartilagem articular. A partir deste instante desenrola-se uma seqüência de outros episódios, tais como: aumento da pressão intra articular, aumento da tensão sobre as estruturas moles que mantém a articulação, afrouxamento destes tecidos moles, perda da intimidade articular, arrasamento(ossificação ou calcificação) ou não da cavidade acetabular (aspecto medial), subluxação (deslocamento lateral da cabeça femoral, normalmente como primeiro sinal radiográfico), edema, ruptura parcial ou total do ligamento redondo, micro fraturas acetabulares craniais e por fim a artrose secundária (secundária porque se desenvolve secundariamente a uma outra alteração - a displasia). Há de se considerar ainda a hipótese de que a displasia é uma má formação biomecânica, resultante de uma disparidade entre o desenvolvimento da massa muscular pélvica e o rápido crescimento do esqueleto.
Sintomatologia: ocorre principalmente entre os quatro meses até menos de um ano de vida. Os cães poderão apresentar dificuldades para levantar, caminhar, correr, saltar e subir escadas. A locomoção pode ser dificultada em lugares lisos. Para correr poderão imitar a corrida de coelhos. A claudicação poderá afetar um ou os dois membros. No segundo caso observa-se, com alguma freqüência, que os animais deslocam o peso mais sobre os membros anteriores, desenvolvendo a musculatura torácica desproporcionalmente em relação aos posteriores. As passadas podem ser mais curtas, podendo ocorrer relutância aos exercícios, observando-se preferência pelo sentar ou deitar. Episódios anormais de agressividade são algumas vezes observados, inclusive com o proprietário. A displasia pode provocar muitas dores, andar imperfeito, afetando a resistência do animal.
Exame clínico: baseia-se na observação do animal em estação, caminhando e trotando, na constatação de aumentos de volumes e assimetrias e na busca da presença da dor, crepitação e amplitude do movimento articular, maior na fase aguda e menor na crônica, já que nesta última intensificam-se as alterações articulares degenerativas, tomando lugar a fibrose capsular e muscular circundante. Os sinais de Ortolani e Bardens devem ser explorados em cães jovens, anestesiados e colocados em decúbito lateral. Para o sinal de Ortolani , posicione o fêmur superior perpendicularmente ao eixo longitudinal da pelve e paralelamente à superfície da mesa de exame. Coloque a palma de uma das mãos sobre a articulação coxofemoral sob avaliação e com a outra segure firmemente a articulação fêmoro-tíbio-patelar correspondente, pressionando o fêmur contra o seu acetábulo.
Quando esta pressão é exercida, a cabeça femoral da articulação displásica subluxa dorso lateralmente. Mantenha esta pressão e abduza ao máximo o fêmur. Durante esta manobra você sentirá que a cabeça do fêmur retornará a sua cavidade acetabular, algumas vezes emitindo um som audível semelhante a um "clunk". O retorno com ou sem som é um achado clínico que corresponde a um sinal Ortolani positivo, vindo a confirmar a presença de frouxidão articular. Para o sinal de Bardens , indicado para animais mais leves e com menos de três meses de idade, segure o fêmur superior com uma mão e posicione a outra com o polegar na tuberosidade isquiática, o indicador sobre o trocanter maior e o dedo médio na tuberosidade sacral. Abduza o fêmur paralelamente à mesa de exame. O deslocamento lateral do trocanter maior, além do compatível, percebido pelo indicador, revela frouxidão articular.
Contenção: o diagnóstico é definitivo através do exame radiográfico, mediante posicionamento correto do paciente e imagens de qualidade. O posicionamento normalmente é alcançado através da anestesia geral, já que estamos frente a uma patologia muitas vezes dolorosa e de raças geralmente grandes. A associação farmacológica da tiletamina e zolazepam (Zoletil 50 – Virbac) proporciona analgesia rápida e profunda e relaxamento muscular. É uma anestesia dissociativa segura, de efeitos secundários reduzidos. Recomendamos a administração na dose prescrita pelo fabricante por via E.V. (1ml para cada 10 kg de peso), devido aos efeitos mais rápidos (ganho de tempo) e pelas dosagens menores, quando comparadas à aplicação I.M.. Os riscos de uma anestesia feita com cuidado e com drogas modernas caem praticamente a zero.
Controle da displasia: todos os animais utilizados na reprodução devem passar por uma seleção radiográfica. Como condição mínima necessária, pelo menos os pais dos reprodutores devem ser isentos de displasia, não sendo preciso ressaltar que quanto mais longe formos no controle dos ascendentes, melhor será. Os animais aprovados para a reprodução também o deverão ser quanto a prova dos descendentes. Não basta apresentar articulações coxofemorais normais, pois animais nestas condições podem transmitir a má formação aos seus descendentes. É importante esclarecer que as radiografias só avaliam os aspectos fenotípicos (alterações radiográficas) e não o genótipo. Freqüentemente animais sem sinais de displasia são portadores dos respectivos gens.
Quando esta pressão é exercida, a cabeça femoral da articulação displásica subluxa dorso lateralmente. Mantenha esta pressão e abduza ao máximo o fêmur. Durante esta manobra você sentirá que a cabeça do fêmur retornará a sua cavidade acetabular, algumas vezes emitindo um som audível semelhante a um "clunk". O retorno com ou sem som é um achado clínico que corresponde a um sinal Ortolani positivo, vindo a confirmar a presença de frouxidão articular. Para o sinal de Bardens , indicado para animais mais leves e com menos de três meses de idade, segure o fêmur superior com uma mão e posicione a outra com o polegar na tuberosidade isquiática, o indicador sobre o trocanter maior e o dedo médio na tuberosidade sacral. Abduza o fêmur paralelamente à mesa de exame. O deslocamento lateral do trocanter maior, além do compatível, percebido pelo indicador, revela frouxidão articular.
Contenção: o diagnóstico é definitivo através do exame radiográfico, mediante posicionamento correto do paciente e imagens de qualidade. O posicionamento normalmente é alcançado através da anestesia geral, já que estamos frente a uma patologia muitas vezes dolorosa e de raças geralmente grandes. A associação farmacológica da tiletamina e zolazepam (Zoletil 50 – Virbac) proporciona analgesia rápida e profunda e relaxamento muscular. É uma anestesia dissociativa segura, de efeitos secundários reduzidos. Recomendamos a administração na dose prescrita pelo fabricante por via E.V. (1ml para cada 10 kg de peso), devido aos efeitos mais rápidos (ganho de tempo) e pelas dosagens menores, quando comparadas à aplicação I.M.. Os riscos de uma anestesia feita com cuidado e com drogas modernas caem praticamente a zero.
Controle da displasia: todos os animais utilizados na reprodução devem passar por uma seleção radiográfica. Como condição mínima necessária, pelo menos os pais dos reprodutores devem ser isentos de displasia, não sendo preciso ressaltar que quanto mais longe formos no controle dos ascendentes, melhor será. Os animais aprovados para a reprodução também o deverão ser quanto a prova dos descendentes. Não basta apresentar articulações coxofemorais normais, pois animais nestas condições podem transmitir a má formação aos seus descendentes. É importante esclarecer que as radiografias só avaliam os aspectos fenotípicos (alterações radiográficas) e não o genótipo. Freqüentemente animais sem sinais de displasia são portadores dos respectivos gens.
É preciso deixar muito claro que todos os animais, com exceção dos de categoria A, sem sinais de displasia coxofemoral (HD –), do alemão Hüftgelenk Dysplasie e do inglês Hip Dysplasia, apresentam displasia, em menor ou maior grau. Atualmente no Brasil, para fins de reprodução, é permitido o acasalamento dos cães pertencentes às três primeiras categorias, ou seja, A (HD -), B (HD +/-) e C (HD +), enquanto que em alguns países de primeiro mundo, como por exemplo a Alemanha, só são autorizados para o mesmo fim as classificações A e B. Sugere-se, caso a fêmea seja C (displasia coxofemoral leve: HD +), que ela deva ter excelentes características do padrão da raça, como conformação, temperamento, etc.. Estas virtudes devem superar as deficiências das articulações. Esta mesma fêmea deveria acasalar com um macho A, sem sinais de displasia coxofemoral (HD -). As recomendações para as fêmeas não devem ser aplicadas aos machos, já que os mesmos transmitirão a displasia para um número muito maior de filhotes. Animais levemente displásicos tendem a transmitir displasias discretas. É importante ressaltar que os critérios de acasalamento devem levar em consideração o tamanho do plantel e a conformação das articulações. Se a população de animais em uma determinada raça é muito grande e o controle da displasia é feito rotineiramente há muito tempo, o critério na reprodução será mais rígido se comparado com outras raças com número menor de exemplares e com controle radiográfico mais incipiente. Caso contrário limitaríamos tanto os acasalamentos que poderiam não haver mais animais aptos para este fim.
Muitos proprietários questionam o diagnóstico radiográfico, quando o resultado é de displasia moderada ou severa e quando os cães correspondentes praticam exercícios diários intensos sem manifestar qualquer sintoma. Isto é perfeitamente possível, pois sabemos que muitas vezes não há correlação entre as lesões radiográficas e os sinais clínicos.
Radiografia perfeita: ao se realizar uma radiografia das articulações coxofemorais para o diagnóstico da displasia, faz-se necessária, preferencialmente, a anestesia geral, podendo ser de curta duração, de tal forma que o paciente esteja livre de qualquer reação, com o objetivo de se obter um posicionamento correto. O animal é então colocado em decúbito dorsal , com os membros posteriores estendidos caudalmente, de igual comprimento, paralelos entre si e em relação à coluna vertebral, rotacionados medialmente, de tal forma que as patelas se sobreponham aos sulcos trocleares. A pelve deve estar paralela à superfície da mesa, ou seja, sem inclinação. Para uma radiografia de posicionamento adequado, é de grande valia uma calha, utilizada para deitar o animal no seu interior, com a pelve fora da mesma. Portanto ela é um acessório muito importante para este tipo de exame. Os membros torácicos são estendidos cranialmente, tomando-se o cuidado de não haver inclinação do tórax do animal. Nestas circunstâncias a imagem radiográfica deverá nos mostrar o seguinte :
- ílios simétricos
- canal pélvico ovalado, de contornos simétricos, quando dividido sagitalmente
- forâmens obturadores simétricos
- fêmures paralelos entre si e com a coluna vertebral
- patelas sobrepostas aos sulcos trocleares
- canal pélvico ovalado, de contornos simétricos, quando dividido sagitalmente
- forâmens obturadores simétricos
- fêmures paralelos entre si e com a coluna vertebral
- patelas sobrepostas aos sulcos trocleares
A imagem radiográfica deve permitir a visualização de toda a pelve, assim como das articulações fêmoro-tíbio-patelares, para que se possa avaliar a simetria dos ílios e os posicionamentos das patelas. Se estas não estiverem sobrepostas aos sulcos trocleares, conclui-se que os posteriores foram rotacionados insuficiente ou excessivamente. Normalmente é insuficiente, ou seja, a patela tende a se sobrepor mais ao côndilo lateral do fêmur do que ao sulco propriamente dito. No posicionamento apropriado das patelas, alcançado através da rotação medial dos membros, exerce-se uma força sobre as cabeças femorais, levando as articulações displásicas à subluxação, enquanto que no animal normal não ocorrerá o mesmo. Normalmente é esta subluxação a primeira alteração radiográfica e em princípio a mais importante. Através dela é que se determina o grau no índice de Norberg. As demais alterações irão se desenvolver como conseqüência da subluxação, como por exemplo a artrose, por isso denominada de artrose secundária.
Uma radiografia de qualidade deverá ser bem contrastada, observando-se de forma bem detalhada o bordo acetabular dorsal e a estrutura trabecular da cabeça e colo femorais. Alcançam-se estes objetivos utilizando-se bons equipamentos de raios X, écrans e filmes de boa procedência, revelação por processamento automático sempre que possível e uma câmara escuraque realmente seja escura, provida de uma lâmpada de segurança que realmente seja de segurança. Sob a superfície da mesa radiográfica, no Bucky, faz-se presente a grade anti difusora, com a função de absorver a maior parte da radiação secundária. Esta, quando ausente, produz imagens sem contraste, isto é, de aspecto enfumaçado.
Radiografia inadequada: é aquela sem o posicionamento apropriado, caracterizada principalmente pela assimetria dos ílios, ausência de paralelismo entre os fêmures, principalmente por abdução dos membros, patelas não sobrepostas aos sulcos trocleares e aquelas sem padrão de imagem, por estarem sub ou super expostas (claras ou escuras, respectivamente), prejudicando o contraste, tremidas, manchadas, mal reveladas, etc., bem como aquelas sem os dados de identificação do paciente na emulsão (antes da revelação) do filme.
Diagnóstico: é realizado através do índice de Norberg . Baseia-se na determinação dos centros das cabeças femorais e da união dos mesmos porintermédio de uma linha, que nos possibilitará traçar, a partir de um dos centros uma segunda linha, que tangenciará o bordo actabular crânio lateral. As duas linhas formam entre si um ângulo, chamado ângulo de Norberg. Este é apenas um dos elementos necessários para o diagnóstico da displasia. Outros fatores devem ser levados em consideração, tais como o posicionamento do centro da cabeça femoral em relação aobordo acetabular dorsal, o aspecto da linha articular, a presença de alterações articulares degenerativas (artrose secundária) e a conformação dos bordos acetabulares, principalmente do crânio lateral. Segundo Norberg o menor ângulo compatível com a normalidade é 105º, porem pode haver uma articulação com 105º ou mais e ser classificada como próxima do normal (B) ou levemente displásica (C), bastando para isto a presença de osteófito no bordo acetabular crânio lateral, adulterando o ângulo ou quando menos de 50% da cabeça femoral estiver inserida dentro da cavidade acetabular. Os autores tem preconizado pelo menos 50%. É de fundamental importância entender, que em princípio, quanto maior o ângulo de Norberg, maior será a congruência articular. Em outras palavras, maior será o contato entre cabeça femoral e cavidade acetabular ou maior será a intimidade entre elas ou maior será o encaixe da cabeça femoral. A partir deste momento, quanto menor a congruência articular, menor será o ângulo e mais evidente será a subluxação, podendo atingir até a luxação.
Radiografia inadequada: é aquela sem o posicionamento apropriado, caracterizada principalmente pela assimetria dos ílios, ausência de paralelismo entre os fêmures, principalmente por abdução dos membros, patelas não sobrepostas aos sulcos trocleares e aquelas sem padrão de imagem, por estarem sub ou super expostas (claras ou escuras, respectivamente), prejudicando o contraste, tremidas, manchadas, mal reveladas, etc., bem como aquelas sem os dados de identificação do paciente na emulsão (antes da revelação) do filme.
Diagnóstico: é realizado através do índice de Norberg . Baseia-se na determinação dos centros das cabeças femorais e da união dos mesmos porintermédio de uma linha, que nos possibilitará traçar, a partir de um dos centros uma segunda linha, que tangenciará o bordo actabular crânio lateral. As duas linhas formam entre si um ângulo, chamado ângulo de Norberg. Este é apenas um dos elementos necessários para o diagnóstico da displasia. Outros fatores devem ser levados em consideração, tais como o posicionamento do centro da cabeça femoral em relação aobordo acetabular dorsal, o aspecto da linha articular, a presença de alterações articulares degenerativas (artrose secundária) e a conformação dos bordos acetabulares, principalmente do crânio lateral. Segundo Norberg o menor ângulo compatível com a normalidade é 105º, porem pode haver uma articulação com 105º ou mais e ser classificada como próxima do normal (B) ou levemente displásica (C), bastando para isto a presença de osteófito no bordo acetabular crânio lateral, adulterando o ângulo ou quando menos de 50% da cabeça femoral estiver inserida dentro da cavidade acetabular. Os autores tem preconizado pelo menos 50%. É de fundamental importância entender, que em princípio, quanto maior o ângulo de Norberg, maior será a congruência articular. Em outras palavras, maior será o contato entre cabeça femoral e cavidade acetabular ou maior será a intimidade entre elas ou maior será o encaixe da cabeça femoral. A partir deste momento, quanto menor a congruência articular, menor será o ângulo e mais evidente será a subluxação, podendo atingir até a luxação.
Há alguns anos o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária – CBRV, através de uma plêiade de médicos veterinários radiologistas, tem tornado realidade, como em países de primeiro mundo, a emissão de um Certificado de Controle da Displasia Coxofemoral Canina. Esta nova modalidade de prestação de serviços surgiu de uma necessidade premente, já que havia uma enorme discrepância entre os diagnósticos realizados. Estes erros médico veterinários levaram e continuam levando inúmeros criadores a prejuízos incomensuráveis, já que alicerçaram sua criação em reprodutores supostamente sem displasia. O CBRV, ao receber a radiografia realizada por médico veterinário, a examina quanto a qualidade diagnóstica, podendo devolvê-la, caso a mesma não obedeça aos padrões técnicos exigidos.
Normas do CBRV para avaliação da displasia coxofemoral em cães no Brasil, segundo os critérios da Federação Cinológica Internacional - FCI
Normas do CBRV para avaliação da displasia coxofemoral em cães no Brasil, segundo os critérios da Federação Cinológica Internacional - FCI
1 - Procedimentos técnicos
Idade
A avaliação das condições articulares será feita conclusivamente a partir dos doze meses completos de idade na maior parte das raças, exceção feita ao Bullmastiff, Dogue de Bordeaux, Great Dane, Leonberger, Maremma, Mastiff, Mastim Napolitan, Newfoundland, Landseer, Pyrenean Mountain Dog e St. Bernard, cuja apreciação deverá ser realizada com pelo menos dezoito meses completos de idade. Avaliações preliminares das articulações coxofemorais poderão ser realizadas a partir dos seis meses de idade.
Contenção
Com a finalidade de assegurar a qualidade técnica desejada, é obrigatória a contenção do paciente, mediante a utilização de associações farmacológicas capazes de determinar perfeito relaxamento do animal, para se obter o posicionamento correto e livre de reações por parte do cão.
O médico veterinário, ao realizar a radiografia, assinará um termo de responsabilidade, comprometendo-se com esse tipo de contenção.
O médico veterinário, ao realizar a radiografia, assinará um termo de responsabilidade, comprometendo-se com esse tipo de contenção.
Posicionamento
Decúbito dorsal com os membros pélvicos em extensão caudal, paralelos entre si e em relação à coluna vertebral, tomando-se o cuidado de manter as articulações fêmoro-tíbio-patelares rotacionadas medialmente, de tal forma que as patelas se sobreponham aos sulcos trocleares. Deve-se ainda ter o cuidado para que a pelve fique em posição horizontal. Uma segunda radiografia poderá ainda ser utilizada, com os membros pélvicos flexionados - frog position (posição de rã).
Identificação do filme
Na identificação mínima permanente do filme, em sua emulsão, deverá constar o número de registro do animal, raça, data de nascimento, data do exame radiográfico e a identificação da articulação coxofemoral direita ou esquerda.
Identificação do paciente
O médico veterinário ao realizar a radiografia deverá identificar o animal, caso ainda não esteja, por microchip, corretamente denominado de transponder (figura 7), ou por tatuagem, para um posterior controle, se necessário.
Tamanho do filme
Deve ser suficiente para incluir toda a pelve e as articulações fêmoro-tíbio-patelares do paciente.
Qualidade da radiografia
Serão analisadas as radiografias devidamente identificadas e as que obedecerem os critérios de posicionamento do animal, cujo padrão de qualidade ofereça condições de visualização da micro trabeculação óssea da cabeça e colo femorais e ainda definição precisa das margens da articulação coxofemoral, especialmente do bordo acetabular dorsal.
2 – Laudo
O radiologista, ao receber a radiografia, avalia a sua qualidade para o diagnóstico, ficando a seu cargo a possibilidade de ser devolvida ao médico veterinário que a realizou, caso não obedeça aos padrões técnicos desejados. Para a emissão do laudo definitivo, cada radiografia será examinada por um dos radiologistas credenciados pelo CBRV, escolhido por sorteio, que não terá conhecimento do nome de registro ou mesmo do proprietário do animal. Cada proprietário terá direito, mediante pagamento dos respectivos custos, de recorrer a um segundo e último diagnóstico, submetido ao júri da Displasia Coxofemoral do Comitê Científico da Federação Cinológica Internacional.
Classificação das articulações coxofemorais:
A (HD -): sem sinais de displasia coxofemoral
A cabeça femoral e o acetábulo são congruentes. O bordo acetabular crânio lateral apresenta-se pontiagudo e ligeiramente arredondado. O espaço articular é estreito e regular. O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 105º, como referência.
B (HD +/-): articulações coxofemorais próximas do normal
A cabeça femoral e o acetábulo são ligeiramente incongruentes e o ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 105º ou o centro da cabeça femoral se apresenta medialmente ao bordo acetabular dorsal.
C (HD +): displasia coxofemoral leve
A cabeça femoral e o acetábulo são incongruentes. O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 100º e/ou há um ligeiro achatamento do bordo acetabular crânio lateral. Poderão estar presentes irregularidades ou apenas pequenos sinais de alterações osteoartrósicas da margem acetabular cranial, caudal ou dorsal ou na cabeça e colo femorais.
D (HD ++): displasia coxofemoral moderada
Evidente incongruência entre cabeça femoral e o acetábulo com subluxação. Ângulo acetabular, segundo Norberg, é maior do que 90º, como referência. Presença de achatamento do bordo acetabular crânio lateral e/ou sinais osteoartrósicos.
E (HD +++): displasia coxofemoral severa
Marcadas alterações displásicas das articulações coxofemorais, como luxação ou distinta subluxação. Ângulo acetabular, segundo Norberg, menor do que 90º. Evidente achatamento da margem acetabular cranial, deformação da cabeça femoral (formato de cogumelo, achatada) ou outros sinais de osteoartrose.
Pré requisitos para a emissão do laudo de displasia coxofemoral pelo CBRV:
Radiografia das articulações coxofemorais conforme as normas do CBRV
Cópia autenticada do pedigree ou da tarjeta do animal
Termo de responsabilidade do médico veterinário*
Termo de responsabilidade do proprietário ou responsável*
R$.15,00 em dinheiro ou cheque nominal à ABRV
Todas as radiografias encaminhadas ao CBRV deverão ser remetidas de qualquer parte do Brasil para:
Cópia autenticada do pedigree ou da tarjeta do animal
Termo de responsabilidade do médico veterinário*
Termo de responsabilidade do proprietário ou responsável*
R$.15,00 em dinheiro ou cheque nominal à ABRV
Todas as radiografias encaminhadas ao CBRV deverão ser remetidas de qualquer parte do Brasil para:
Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária
Caixa Postal 42041 – 04073-970 – São Paulo – SP
Fone: (011) 530-9050 *Os termos de responsabilidade devem ser solicitados ao CBRV
Caixa Postal 42041 – 04073-970 – São Paulo – SP
Fone: (011) 530-9050 *Os termos de responsabilidade devem ser solicitados ao CBRV
Tratamento: poderá ser medicamentoso ou cirúrgico. Relacionam-se neste último várias possibilidades, desde as mais simples, tais como, por exemplo, a pectineotomia e a ressecção de cabeça femoral (artroplastia excisional), até as mais complexas, como as correções de desvios do tipo geno valgo e antiversão, a osteotomia tripla de pelve, a osteotomia intertrocantérica, o alongamento de colo femoral, a prótese total, etc., e as associações cirúrgicas, como a osteotomia tripla de pelve com o alongamento de colo femoral.
Modernamente tem se tratado, não só a displasia coxofemoral, mas também a displasia do cotovelo, a osteocondrose, a necrose avascular de cabeça femoral, a espondiloartrose, enfim, todas as patologias articulares degenerativas (artroses) e inflamatórias (artrites) através de produtos de origem natural com a propriedade de regenerar (anabolizar) e proteger a cartilagem articular degenerada, produzindo uma analgesia natural. Os antinflamatórios esteróides mascaram a dor, liberando os movimentos articulares. Estes esteróides somados aos movimentos articulares tem uma ação de destruição (catabolização) da cartilagem articular, que é antagônica aos fatores anabolizantes dos produtos acima referidos. Por esta razão a associação dos mesmos não deve ser recomendada, muito menos só a aplicação dos antinflamatórios. A ação anabolizante do produto pode ter um resultado final melhor quando acompanhada de medidas apropriadas de manejo, tais como manter o animal em locais restritos para que o mesmo reduza sua atividade física, assim como evitar a obesidade do paciente e os locais escorregadios. Há inclusive a possibilidade de ocorrer um remodelamento osteoarticular. Este fato é de suma importância, pois os osteófitos pericondrais poderiam ser, no mínimo, parcialmente reabsorvidos, descomprimindo, por exemplo, as ramificações nervosas eferentes localizadas nos espaços intervertebrais. Poderíamos evitar a calcificação dos discos intervertebrais.
Modernamente tem se tratado, não só a displasia coxofemoral, mas também a displasia do cotovelo, a osteocondrose, a necrose avascular de cabeça femoral, a espondiloartrose, enfim, todas as patologias articulares degenerativas (artroses) e inflamatórias (artrites) através de produtos de origem natural com a propriedade de regenerar (anabolizar) e proteger a cartilagem articular degenerada, produzindo uma analgesia natural. Os antinflamatórios esteróides mascaram a dor, liberando os movimentos articulares. Estes esteróides somados aos movimentos articulares tem uma ação de destruição (catabolização) da cartilagem articular, que é antagônica aos fatores anabolizantes dos produtos acima referidos. Por esta razão a associação dos mesmos não deve ser recomendada, muito menos só a aplicação dos antinflamatórios. A ação anabolizante do produto pode ter um resultado final melhor quando acompanhada de medidas apropriadas de manejo, tais como manter o animal em locais restritos para que o mesmo reduza sua atividade física, assim como evitar a obesidade do paciente e os locais escorregadios. Há inclusive a possibilidade de ocorrer um remodelamento osteoarticular. Este fato é de suma importância, pois os osteófitos pericondrais poderiam ser, no mínimo, parcialmente reabsorvidos, descomprimindo, por exemplo, as ramificações nervosas eferentes localizadas nos espaços intervertebrais. Poderíamos evitar a calcificação dos discos intervertebrais.
Caso estes procedimentos não sejam coroados de êxito, não podemos deixar de considerar a intervenção cirúrgica como uma possibilidade adicional.
Resumo: displasia coxofemoral é a má formação das articulações coxofemorais, incidindo em todas as raças, principalmente nas grandes e de crescimento rápido. Sua transmissão é hereditária, recessiva, intermitente e poligênica. Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente, associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia. A suspeita ao exame clínico é possível, mas é o estudo radiográfico, normalmente a partir dos doze meses completos de idade na maior parte das raças, mediante posicionamento correto do animal, que define o diagnóstico. Para tanto o paciente deve estar livre de qualquer reação. Este estado é atingido com a anestesia geral, de preferência. O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, membros posteriores estendidos caudalmente, de igual comprimento, paralelos entre si e em relação à coluna vertebral, rotacionados medialmente, de tal forma que as patelas se sobreponham aos sulcos trocleares. A pelve não pode estar inclinada. Na identificação mínima do filme deverá constar o número de registro do cão, data de nascimento e data do exame radiográfico. A subluxação, normalmente como primeiro sinal radiográfico, pode levar à artrose secundária, assim denominada por se desenvolver secundariamente a uma outra alteração, no caso a displasia. O controle desta má formação se faz através de uma seleção radiográfica de todos os animais utilizados na reprodução. O índice de Norberg é utilizado para o diagnóstico. Modernamente o tratamento medicamentoso tem se baseado em produtos com capacidade anabolizante da cartilagem articular degenerada.
Unitermos: hereditária, estudo radiográfico, posicionamento correto, subluxação, índice de Norberg.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Airedale Terrier(raça do mês)
Um cão de pêlo duro e sub-pêlo oleoso,excelente para caça na água, pois seu pelo é praticamente impermeável e resistente ao frio. Dotado de um olfato apuradíssimo, ele foi desenvolvido para caçar nútrias dentro da sua toca, que se localizavam às margens dos rios.
A airedale terrier, oriunda do Reino Unido, é a maior raça entre os terriers, grande o bastante para não caçar no subsolo. Criado através de cruzamentos entre o old english broken-haired e o cão de lontra, este animal é classificado como versátil e corajoso. Inicialmente chamado waterside terrier e, por seu tamanho, apelidado ainda de o rei dos terriers, é usado como caçador de pragas - ratos, por exemplo -, cão de guarda e cão policial. Seu adestramento, considerado de dificuldade moderada, a teimosia e a tendência a brigas, o tornaram um animal pouco popular como companhia. Fisicamente pode chegar aos 23 kg, tem a cauda alta e esticada para cima, e a pelagem, preta e castanha, é densa, dura e conhecida como de arame. De acordo com o livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o Airedale encontra-se na 29ª posição entre as 79 pesquisadas.
FILHOTES:
Os filhotes nascem pretos com marcações castanhas, que vão aumentando até chegar à sua coloração definitiva com aproximadamente 1 ano de idade. A cauda deve ser cortada entre 3 e 5 dias. Na Alemanha e em outros países da Europa, o corte de caudas não é mais aceito e não figura mais no padrão da raça.
Assim como o cão adulto, o filhote é um poço de energia e de desejo de descobrir o mundo. Por isso é bastante recomendável que participe desde cedo de aulas de obediência para que a convivência seja mais fácil e agradável para todos. Se os cães em geral não devem receber treinamentos monótonos, no caso do Airedale essa recomendação é ainda mais importante, uma vez que podem ser facilmente distraídos durante atividades consideradas repetitivas.
Não é o tipo ideal de cachorro para quem não quer, não tem tempo para educá-los ou ainda para quem deseje um cão que possa ficar o tempo todo longe do contato com a família.
Suas raízes de caçador fazem com que esteja sempre procurando algo para fazer e, caso não encontrem nada ‘útil’, certamente poderão inventar brincadeiras que nem sempre serão aprovadas pelos donos, como roer móveis, roubar roupas do varal ou escavar
enormes buracos no jardim.
PERSONALIDADE:
Dono de uma personalidade equilibrada, os Airedales costumam ser cães dóceis e bastante ativos. Estão sempre dispostos para qualquer atividade e podem acompanhar seus donos em praticamente qualquer situação. Sua fama de ‘cavalheiro’ pode ser confirmada a partir do surgimento de uma gíria americana dos anos 20, quando se dizia que ‘tal pessoa era muito Airedale’ quando se queria elogiar a educação de alguém.
Com as crianças, os Airedales são especialmente delicados e podem encarar mesmo as brincadeiras mais pesadas sem nenhum traço de agressividade, mas por serem cães de porte médio, as brincadeiras devem ser sempre supervisionadas.
Seu tamanho e agilidade, aliados à sua valentia fazem deles bons cães de guarda, apesar da docilidade com seus próprios donos. Ao contrário de outras raças de Terriers, não são cães que latem à toa nem compulsivamente.
O relacionamento dos Airedales com outros cães vai depender, em grande parte do trabalho de socialização feito pelo dono. Cães que forem mal socializados tendem a não aceitar a presença de outros cães e eventualmente podem agir de maneira agressiva.
É um cão que tem energia de sobra e que para conservar-se bem não apenas do ponto de vista físico, mas principalmente psicológico, precisa de exercícios constantes. Pode, eventualmente, morar em casas pequenas e até mesmo em apartamentos desde que obedeça a um infalível programa de exercícios.
PROBLEMAS COMUNS À RAÇA
Os airedales são cães bastante resistentes e não estão propensos à problemas específicos como outras raças. Apesar disso, deve-se ter especial atenção para:
- Dermatites e eczemas – normalmente causados pelo aparecimento de fungos.
- otite – causada por um ‘abafamento’ dos canais auditivos
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
obesidade
A obesidade canina, assim como a humana é caracterizada pelo excesso de peso do animal. Por convenção, diz-se que o cão que esteja 15% acima de seu peso esta obeso. Um dos sinais aparentes é o acumulo de gordura ao redor do pescoço do cão e a formação de dobras na pele em raças que originalmente não deveriam tê-las. A obesidade ocorre, segundo alguns estudos, em cerca de 24% dos cães domésticos americanos, podendo acorrer em adultos e filhotes, sendo que as raças mais afetadas são o labrador, o basset hound, o beagle, o cocker spaniel inglês entre outras.
É compreensível que o cão obeso apresente diversos problemas de saúde. Os mais comuns são os problemas ósseos e cardíacos, sendo que uma das regiões mais afetadas é a coluna vertebral que fica sobrecarregada com o excesso de peso (esse problema é ainda mais sério em cães com coluna alongada como o teckel e o basset hound). Problemas nas articulações também são comuns e se a obesidade ocorrer no filhote, principalmente os de raças grandes, pode causar displasia coxofemural, entre outros problemas como hérnias e prejudicar o desenvolvimento do filhote. Além disso os cães obesos têm mais dificuldade para andar, tornam-se mais sonolentos, perdem o fôlego mais facilmente e podem desenvolver diabetes.
Uma das principais causas da obesidade canina é a alimentação inadequada, isto é em geral culpa do proprietário que, muitas vezes por desinformação, super-alimenta o cão oferecendo-lhe grandes quantidades de ração ou exagerando na quantidade de “petiscos” ou sobras de comida que lhe dá. A ração adequada ao seu cão também é um fator importante, cães adultos não devem ser alimentados com rações para filhotes e cadelas gestantes devem ser alimentadas com rações próprias para esta fase, assim como cães idosos e filhotes. As rações (que devem ser de boa qualidade, para se informar confie no seu veterinário) são balanceadas e como o cão apresenta diferentes necessidades nutricionais ao longo da vida é preciso saber alimentá-lo adequadamente.
Outra causa de obesidade é a falta de exercícios físicos apropriados para a raça. Assim sendo o proprietário deve saber escolher a raça que quer criar de acordo com sua disponibilidade de tempo para exercitar o animal. Em alguns casos uma deficiência hormonal pode ser a causa do problema e neste caso apenas um veterinário pode indicar um tratamento adequado.
Para os casos de super-alimentação uma dieta é a melhor alternativa, um veterinário deverá receitar a dieta, rações light também já estão disoníveis no mercado e são uma opção. Uma maior carga de exercícios diária também ajuda, mas não se deve querer que o cão perca todo o peso em excesso de uma só vez submetendo-o a uma sessão exagerada de exercícios, lembre-se que o cão obeso se cansa e perde o fôlego rapidamente e os exercícios devem ser moderados e freqüêntes.
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